Em 2009 a indústria fonográfica mundial teve perda de ganhos calculados em 7,2%. Porém, na América Latina, essa perda foi de apenas 0,7% principalmente por causa do forte crescimento econômico brasileiro. O aumento dos downloads digitais e o pagamento dos direitos de execução compensaram as perdas das endas de cd's e dvd's.
O mercado latino-americano não foi tão afetado pela crise mundial, mas países atrelados a economia americana como o México, fez com que essa queda nas vendas fosse maior, o que fez muitos hispanos começarem a pensar (principalmente depois do sucesso do grupo RBD) a lançar discos em português para o mercado brasileiro.
Três países latinos aparecem entre os 20 maiores mercados da música: Espanha em 10°, Brasil em 11° e México em 18°. Para os especialistas, em 2010 o Brasil deve ultrapassar a Espanha devido a crise mundial e o México poderá alcançar a 15ª posição. Além disso, o mercado mexicano de downloads de música é o maior da América Latina: em 2009, a canção Somos El Mundo foi a música paga mais baixada na região.
A pirataria na Espanha continua sendo um dos grandes desafios a serem enfrentados, pois a média é o dobro da Europa, pois existem muitos compartilhadores de música como Emule. A pirataria no Brasil também é um problema, mas já refere-se a venda ilegal de cd's e dvd's. Segundo dados, se o Brasil não tivesse esse tipo de pirataria, estaria entre os 4 maiores mercados da música.
Entra em cena a seguinte pergunta: como acabar com a pirataria se a própria indústria fonográfica coloca discos com preços fora da realidade no mercado?
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